Boa Noite!
Mais um lugar interessante no Rio de Janeiro, uma viagem no tempo, onde se pode ver peças do mobiliário e até locomotivas, entre as quais podemos ver a Baroneza, que é a primeira locomotiva a vapor a trafegar no Brasil e que tem este nome em homenagem à esposa do Visconde de Mauá (que foi um industrial e banqueiro brasileiro), que teve papel importante na industrialização do Brasil no período do império (1822-1889), pela sua contribuição teve dois títulos de barão(1854) e posteriormente de Visconde de Mauá.
História
No séc: XIX no auge da atividade cafeeira, as ferrovias tiveram um grande impulso, como foi dito antes em 1854 quando começou a operar a primeira ferrovia que levaava em suas locomotivas a vapor, o café do Vale do Paraíba até o porto de Magé, na baixada fluminense, onde o café representava 50% das exportações do Brasil. Paralelamente ao desenvolvimento da atividade cafeeira, foi aumentado a malha ferroviária, que passou também a transportar passageiros. Chegando mesmo a ter 30 mil KM de malha na década de 1920. Porém com a queda da bolsa de valores em 1929, culminando com a grande depressão americana que por sua vez era a maior compradora do café brasileiro, causando impacto direto no Brasil. Com este impacto e a queda dos preços e retração do mercado, atingiu em cheio o desenvolvimento das ferrovias. Outras razões também contribuiram para a decadencia da atividade ferroviária como referência de transporte. A popularização do automóvel a partir da década de 40 com a mudança da atividade agrícola para a indústrial e o crescimento das cidades. No governo de Jucelino Kubitschek que se inicia em 1956 e o slogam “50 anos em 5”, com desenvolvimento forte das rodovias, onde as mesmas eram menos custosas que as ferrovias, onde a indústria automotiva ganha força, onde as relações entre Brasil e Estados Unidos se estreitavam, motivados para barrar a expanção soviética. Firmando-se acordos de cooperação técnica e de investimentos. No ano de 1957 muitas ferrovias que eram de empresas privadas passaram para o governo, surgindo a Rede Ferroviária Federal(RFFSA). Embora os planos de governo na época era de desenvolvimnento, não existia a intenção de parar a atividade ferroviária, mas as mudanças no Brasil e no mundo e das atividades que eram agrícolas para industriais a criação de novas empresas e novas demandas.
Segundo fonte do IBGE, houve um declinio forte na década de 80, pois não se conseguia pagar as dívidas e nem investir na manutenção do sistema já existente, além de não se investir na sua expanção. Mas você poderia me perguntar, mas Marcos porque as ferrovias não voltam a ocupar o destaque que elas merecem. Bom são muitos os fatores, um deles a falta de extenção dos trilhos, pouco investimento governamental, rotas inflexíveis. Atualmente existe algumas concessionárias como a Vale SA, VLI logística. Mas ainda muito pouco.
E acredito que as vantagens são muitas em revitalizar as ferrovias, não só para o transporte de cargas, mas também de passageiros (turismo por exemplo). A grande extenção de nosso território favorece isso.
Vantagens das ferrovias
Maior competitividade.
Diminuição do gargalo logístico.
Maior proteção das cargas transportadas.
Econômico e rápido.
Menor impacto ambiental.
Turismo
Mas vamos as imagens do Museu do Trem que conta com um acervo muito interessante para o visitante.
Imagens
Dicas:
Endereço: R. Arquias Cordeiro, 1046 – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro – RJ, 20770-001;
Telefone: (21) 2233-74-83;
Entrada: GRATUITA.
Restaurantes perto de Museu do Trem:
Coco Bambu Rio Norte Shopping (1.41 km)
Bar Muniz(0.44 km)
Estação do Petisco (0.44 km)
Manuel e Joaquim Bar e Botequim (0.73 km)
Bar e Lanchonete Netenho(0.45 km)
Obs. Importante: O Museu Consta como fechado ao público, mas e melhor dar uma ligada antes de ir visitar, ok.
O Museu fica bem próximo ao Estádio do Engenhão
Abraço Forte!
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