Bom Dia!
No centro do Rio de Janeiro, na praça XV de Novembro, encontramos este edifício histórico que foi solicitado pelo governador Gomes Freire de Andrade ao então rei D. João V(o magnânimo). Foi desde residência de Governadores da capitania, casa de despachos do Vice-Rei do Brasil, do Rei de Portugal D. joão VI e dos imperadores do Brasil (D. Pedro I e D. Pedro II). Foi sede dos correios e hoje é um centro cultural. Passando por este prédio o visitante e até mesmo os cariocas, não se dão conta de sua história e importância.
Com a contrução da casa dos governadores no ano de 1743. Iniciou-se também em seu entorno modificações urbanísticas, entre elas temos: a contrução das casas de Telles de Menezes, que fica do lado oposto ao Paço e a inauguração de um Chafariz localizado no centro do Paço. Cafariz este que fora trazido de Lisboa.
Um nome importante na época, específicamente no processo de renovação urbanística do entorno do Paço, foi o Sr. José fernandes Pinto Alpoim (militar portugues e um dos principais nomes da arquitetura do século XVIII), aproveitando-se dos edifífios já existentes na época, como o Armazem Rela e a Casa da Moeda, colocando pisos novos com janelas e pequenas sacadas e molduras com vergas curvas. Tanto o armazem Real e a Casa da moeda funcionavam no terreo até o ano de 1808.
Paço Real
Nesta mesma época com a chegada da família Real Portguesa, o prédio é promovido a Paço Real. Sendo usado como casa de despachos do Príncipe Regente e em seguida Rei D João VI. Com a sequência das obras o Paço sofreu várias modificações, entre elas um novo andar central à fachada voltada para a Baia de Guanabara. Interiores redecorados e uma sala curiosa a do Trono, onde se realizava a famosa cerimônia do “beija mão”. Que era uma tradição, sendo uma reverência a personalidades eminentes da sociedade na época. Ainda fora construida uma varanda para celebração do Rei D João VI, um anexo monumental entre o Paço e o convento do Carmo, onde fora realizada a cerimônia, posteriormente fora utilizada para coroação de D Pedro I e D Pedro II e demolida no segundo reinado.
Paço Imperial
Somente após a idependência do Brasil, que o edifício passou a ser chamado Paço Imperial. Também era chamado de Paço do Rio de Janeiro. funcionando também como casa de despachos e residência oficial de D Pedro I e D Pedro II. O Paço foi palco de dois acontecimentos significativos de nossa história, pois foi em 9 de janeiro de 1822, que D Pedro I decidiu ficar no Brasil e não mais voltar para Portugal, conhecido como o Dia do Fico (Onde D Pedro I decidiu que não mais cumpriria as ordens das cortes portuguesas, que exigiam a sua volta a Lisboa, ficando no Brasil). Outro fato relevante, foi que em uma de suas salas onde a princesa Isabel, assinou no dia 13 de maio de 1822 a Lei Aurea (lei que extinguiu a escravidão no Brasil, onde também havia sido precedida por outra, a Lei Eusébio de Queirós, de 1850, que proibia a entrada de africanos escravizados no Brasil).
Após a proclamação da República no ano de 1889, as propiedades da família imperial foram leiloados. Onde o Paço, que fora palco de grandes acontecimentos, foi transformado em Agência Central dos Correios e Telégrafos. onde muito de sau estrutura original e seu interior, como decoração interna, estuques e pinturas foram perdidos. Felizmente no ano de 1938 houve o tombamento do prédio. e em 1982 o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) promoveu a sua restauração, no formato que tinha na época de 1818.
Para o visitante o Paço Imperial é hoje um espaço cultural, onde ocorre mostras de pintura, fotografia, escultura, musica e etc. Possuindo tambpem várias lojas, livrarias, restaurantes. Enfim um espaço que pela sua representação histórica e hoje um espaço cultural , merece a visita.
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Dicas:
1- Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20010-010;
2- Horários: Terça – sexta de 12:00 às 18:00, sábado e domingo de 12:00 às 17:00, segunda (fechado);
3- Arquiteto: José Fernandes Pinto Alpoim;
4- Telefone : (21) 2215-2622;
5- Estilo da contrução: Colonial.
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