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Foto do escritorMARCOS GONZAGA

série Museus: Museu do Amanhã


Bom dia!

     No dia 17 de dezembro de 2015 é inaugurado na zona portuária (Píer Mauá). o Museu do Amanhã. Com uma arquitetura arrojada e uma boa localização, o museu projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Com uma proposta inovadora e bem atual com o objetivo de alertar sobre as mudanças climáticas, onde abriga também arte, ciência e história. Com apoio da fundação Roberto Marinho e com sua construção orçada em 230 milhões de reias. O museu é parte integrande de um projeto de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. O projeto do museu também preocupa-se em ser sustentável, onde o arquiteto utiliza-se de recursos natutais do local, como a água da Baia de Guanabara que é utilizada para climatização do interior do museu e a mesma água é reutilizada no espelho d’água. Considerado a nova geração de museus (de terceira geração), onde temos os de primeira geração, que são os voltados para os vestígios do passado, como os museus de história natural. Os de segunda geração são os que buscam difundir as evidências do presente, que são os museus de ciência e tecnologia e por fim os museus de terceira geração, no qual se inclui o Museu do Amanhã, que destina-se a expor as mudanças, perguntas e a exploração de possibilidades futuras para a humanidade. Onde por meio de tecnologias interativas, o visitante percebe a consientização de sua atuação e parcela de contribuição para um futuro melhor. 




     No segundo andar do museu encontra-se a exposição principal com 5 grandes narrativas que percorrem os pavilhões. Que são: Cosmos (que me faz lembrar da série Cosmos de Carl Sagan, não perdia um episódio). Neste pavilhão o visitante entra em um domo com uma projeção em 360º , onde por cerca de 8 minutos assistimos uma obra audiovisual, realizada pela produtora brasileira O2Filmes(uma produtora independente brasileira, conhecida internacionalmente por filmes, como: Cidade de Deus e Blindness). No telão de 360º temos uma narrativa da formação do Universo e da vida na Terra. 

     O primeiro múdulo de visitação da exposição principal é o COSMOS. Um domo com imagens em seu interior de 360º. 


     Quem somos nós, este é o questionamento feito e que compõem a segunda etapa da exposição principal do museu. Três grandes cubos se destacam nesta seção, onde o primeiro fala sobre a vida como matéria. Onde do lado de fora o planeta é apresentado no grande painel luminoso e por dentro o ciclo de movimentações do planeta, como: ventos, tectonismos e os oceanos. 

     O segundo cubo que se destina a representar a vida, com uma esquematização do DNA dos seres vivos na sua parte externa e na interna imagens dos organismos (animais e plantas) que compõem o nosso ecossistema. 

    O terceiro cubo representa o pensamento, onde na parte interna é apresentado imagens e ilustrações que retratam os diversos momentos, ações e sentimentos da vida humana no planeta. 



     Outro setor também interessante é o terceiro recorte da exposição chamado de Antropoceno, em que retrata por meio de imagens e estatísticas a ação do homem sobre o planeta, onde se vê os impactos ambientais e sociais da espécie humana, fazendo o visitante se questionar sobre como tratamos o planeta em que vivemos. Neste setor são erquidos 6 totens de 10 metros de altura, ficando os mesmos dispostos em círculo. Uma pegada tecnológica bem interessante, mas poderia ir mais longe, por exemplo com folhetos ou sugestões de como colaborar com o meio ambiente, tais como: práticas de economia e melhor uso da água, separação do lixo, evitar o carro particular e usar os transportes públicos(claro tem também a colaboração do poder público em melhorar os meios de transporte para pupulação), comprar produtos biodegradáveis, troca de lâmpadas da casa , reduzir o uso de embalagens, tirar os aparelhos eletrônicos das tomadas quando não estiverem em uso, onde por meio de folhetos explicativos, venda de produtos naturais em lojas no própio museu, artesanato indígena (onde os recursos da venda seria revertido para as populações indígenas e as áreas de preservação) e tantas outras idéias que so iriam somar positivamente para moldar uma nova consciência da população. 




      Outro setor do museu é AMANHÃS, onde se faz a pergunta “Para onde Vamos?”. Mostrando tendâncias globais, mudanças climáticas, aumento da população mundial, integração e diferenciação dos povos, o aumento das populações nas cidades. E todas as consequências ligadas a este fato, estimulando o visitante a fazer uma reflexão sobre o futuro onde o mesmo interage atravez de jogos. O pavilhão em formato de oregâmi. Um dos jogos desenvolvido pelo jornalista e produtor de conteúdo Marcelo Tass, onde o objetivo e determinar em que tipo de ser humano do planeta o visitante se encaixa. Questões como aumento da população urbana, longevidade, preservação do meio ambiente, sustentabilidade, são assuntos mais do que atuais e que serão ainda destaque no futuro. Por isso ações conjuntas de governo, sociedade, no sentido de termos uma população mais consciente e um governo mais atuante são vitais para se planejar um futuro mais sustentável. 








Pavilhão Nós





Uma construção representando uma oca (casa dos povos indígenas no Brasil), com uma iluminação que ambienta o nascimento e o pôr do Sol. Com o objetivo de fazer com que o visitante faça uma reflexão sobre si mesmo e seu papel no planeta e os reflexos de suas ações. Bem filosófico não acham. No centro da oca encontra-se um objeto que é uma churinga (um objeto utilizado pelos aborígenes australianos como forma de registro, feito de madeira em formato elíptico), que fora encontrado em um antiguário em Paris. Com grande significado para os aborígenes da Austrália. A peça tem 2 metros de altura e contém inscrições. Mas você poderia me perguntar porque a peça e a mais importante do museu, bom pelo seu significado, onde as incrições nela com desenhos que se correlacionam com a proposta do museu. Ligação entre o passado, presente e o futuro. 


Ao Final do passeio podemos ter uma visão panorâmica da Baia de Guanabara e dos arredores do museu que também impressionam pela beleza do lugar, sentar fazer um lanche e apreciar o pôr do Sol com a bela vista é realmente relaxante. 






Dicas:

Endereço: Praça Mauá, 1 – Centro-Rio de Janeiro-RJ;

Horário: terça a domingo de 10:00 às 17:00 horas;     

Obs: todas as terças a entrada é de graça;                    

Valor do ingresso: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia; 

email: contato@museudoamanha.org.br

para fotos incríveis uso além do celular a gopro:

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